A transmissão do papiloma acontece por meio do contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são transmitidos em relações sexuais, podendo causar ferimentos na vagina, colo do útero, pênis e ânus. O uso da camisinha é a maneira mais eficaz para reduzir a possibilidade de contágio. Por isso, a utilização do preservativo é recomendada em qualquer tipo de relação, mesmo naquela entre casais estáveis.
A maioria das infecções do HPV é combatida espontaneamente pelo sistema imunológico. Mas nem sempre os anticorpos são capazes de eliminar o vírus. As infecções mais comuns são as verrugas, popularmente conhecidas como “crista de galo” e são tratadas com cauterização. Entretanto, são as infecções que não apresentam sintomas que podem progredir e gerar o câncer do colo do útero.
Diagnóstico – o HPV pode ser diagnosticado por meio de exames ginecológicos. As lesões precursoras do câncer podem ser identificadas através do exame preventivo chamado Papanicolau e o diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais como o teste de captura híbrida e o exame de sangue PCR. Ambos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente, em todos os estados do país.
A coordenadora da Área Técnica de Saúde da Mulher do MS, Esther Vilela, garante que medidas estão sendo tomadas para que o diagnóstico seja ainda mais preciso. “O Ministério da Saúde está investindo no controle de qualidade dos laboratórios que realizam os exames de prevenção, pois a qualidade do resultado deles interfere diretamente no laudo. E se esse resultado for positivo para HPV, nós temos uma lesão precursora e temos que tratá-la antes de virar um câncer”, diz Esther.
A doença matou mais de cinco mil mulheres em 2011. A coordenadora explica porque esse número ainda é alto: “As mulheres não precisam morrer de câncer de colo de útero. Nós temos que romper a barreira do preconceito por falta de acesso a informação e ao exame de prevenção. Se as mulheres que tem de 25 a 64 anos fizerem anualmente o exame ginecológico, preventivo, podemos tratar dos casos no inicio e esses números de óbitos vão reduzir”.
A doença matou mais de cinco mil mulheres em 2011. A coordenadora explica porque esse número ainda é alto: “As mulheres não precisam morrer de câncer de colo de útero. Nós temos que romper a barreira do preconceito por falta de acesso a informação e ao exame de prevenção. Se as mulheres que tem de 25 a 64 anos fizerem anualmente o exame ginecológico, preventivo, podemos tratar dos casos no inicio e esses números de óbitos vão reduzir”.
Tratamento – Diversos tipos de tratamento são oferecidos pelo SUS, inclusive o tratamento com laser e o procedimento cirúrgico. Entretanto, é o médico que recomenda a conduta mais adequada, após a avaliação de cada caso.
Transmissão do homem para a mulher – O fato de o homem ter tido relação sexual com uma mulher infectada pelo HPV não significa que ele transmitirá a infecção. Entretanto, é recomendado que os homens procurem um urologista para realizar a peniscopia ou o teste de biológico que detecta a presença do DNA do HPV.
Mulheres grávidas – A grávida tem o sistema de defesa mais baixo e pode ser mais receptível a desenvolver o vírus. Mas a ocorrência de HPV durante a gravidez não implica, obrigatoriamente, na má formação do feto e não impede o parto normal ou a cesariana.
Camilla Terra / Blog da Saúde
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