Álcool e drogas são as principais substâncias que levam à dependência química. A pessoa que sofre com a doença tem cada vez mais a necessidade de beber ou se drogar para se satisfazer, destruindo a própria vida e causando sofrimento às pessoas próximas. Os familiares devem se atentar para os sinais que indicam quando a pessoa é dependente química.
“Só quem está próximo e conhece a pessoa é que consegue reconhecer que ela está diferente, deixando de fazer as coisas que normalmente fazia em função daquilo que está relacionado ao vício. O sistema de saúde precisa orientar o familiar a chegar à pessoa que sofre com isso”, explica o subcoordenador da Saúde Mental do Ministério da Saúde, Leon Garcia.
O jornalista Marcio Varella, de 63 anos, luta há 20 contra a dependência química. “Se a pessoa sentir que está se prejudicando, é importante que procure atendimento especializado para a recuperação de dependentes. Outra coisa fundamental é conversar com a família, respeitá-la e amá-la para que ele seja amado”, revela.
Marcio também fala de situações que podem tornar uma pessoa dependente química. “Tem o pai que se acha moderninho e fala ‘meu filho fez 15 anos está na hora dele experimentar a primeira cervejinha’. Isso é de uma irresponsabilidade total e o que mais acontece hoje em dia”, desabafa.
O subcoordenador Leon Garcia informou ainda que o Ministério da Saúde oferece, em todos os estados do País, o Centro de Atenção Psicossocial e unidades de acolhimento para os dependentes químicos de álcool e drogas. Além disso, elas também podem ser tratadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde.
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