O Ministério da Saúde divulgou lista com nome dos profissionais e municípios que participarão da primeira seleção do Mais Médicos. Através do programa, 938 médicos foram direcionados a 404 municípios e 16 Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
Confira apresentação do Ministro Alexandre Padilha e matéria do Portal da Saúde.
A expectativa é boa entre os profissionais que participarão da primeira etapa do Mais Médicos. O clínico geral Fernando Antônio Mansur afirma que o incentivo para se inscrever no Programa foi a necessidade de mais médicos no interior do país. “Quero dar a minha contribuição ao povo brasileiro, participar de um programa que envolve humanidade e solidariedade”, ressalta.
Fernando se formou em 1979 e escolheu o município de Bagé (RS) para atuar pelo Mais Médicos. Ele acredita que mudanças significativas só ocorrem se cada um fizer a sua parte.
“Se quero um país melhor, tem que partir de mim. Já trabalhei em municípios onde eu tinha que atravessar de canoa para chegar à população, que ficava meses sem receber visita médica”, afirma.
A médica Gabriela Rodrigues, formada este ano, está bastante animada para participar do #maismedicos. Ela se interessou pelo valor da bolsa que será paga pelo governo federal e pela possibilidade de escolher um município em seu estado, Minas Gerais.
O governo vai pagar aos médicos uma bolsa de R$ 10 mil por mês. Haverá também uma ajuda de custo e os profissionais farão especialização em Atenção Básica durante os três anos do programa
Gabriela atuará na cidade de Periquito (MG), município a 40 minutos de Governador Valadares, onde vive. “Acho que posso ajudar bastante a população”, afirma.
O Programa – O Mais Médicos ampliará a presença de profissionais médicos em municípios do interior e periferia das grandes cidades do Brasil. Todos os esforços fazem parte do Pacto pela Saúde, que foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff, em 8 junho, e prevê a expansão e a aceleração de investimentos por maior quantidade e qualidade de hospitais e unidades de saúde e também pela contratação de mais profissionais da saúde.
Médicos formados no Brasil têm prioridade na participação do Programa e também aqueles brasileiros que fizeram faculdade no exterior. Médicos graduados em outros países só serão chamados a ocupar os cargos caso as vagas não sejam preenchidas por brasileiros.
Só poderão participar desta seleção profissionais de saúde com registro de exercício profissional em países com proporção de médicos maior que a do Brasil, em respeito a uma resolução da Organização Mundial de Saúde(OMS) que se posiciona contra o agravamento do déficit de médicos nos países.
Os médicos estrangeiros devem ter conhecimento da Língua Portuguesa e terão sua qualidade de formação mensurada a partir de participação de um módulo especial de treinamento e avaliação, em uma universidade pública federal, durante três semanas.
Fonte: Blog da Saúde
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