No Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, o Ministério da Saúde alerta para a importância de ações capazes de combater o preconceito no atendimento oferecido em toda a rede pública de saúde. A realidade ainda atinge o Brasil em todos os setores, inclusive na área da saúde. Por esse motivo, é importante reforçar o combate à discriminação para melhorar o acesso à saúde dentro do SUS.
O coordenador geral de Apoio à Educação Popular em Saúde de Mobilização Social do Ministério da Saúde, Reginaldo Alves das Chagas, afirma que é necessário encarar que o preconceito racial ainda faz parte do dia a dia do brasileiro para melhorar a saúde da população negra. ”Uma criança negra tem duas vezes mais chances de morrer de pneumonia do que uma criança branca. Uma mulher negra tem três vezes mais chances de morrer de câncer de colo de útero do que uma mulher branca. O que nós estamos querendo fazer dentro do Ministério é dar visibilidade à situação da saúde da população negra e começar reverter os indicadores de saúde dessa população. Então, não é construir um serviço paralelo, um hospital para o negro. A questão da saúde da população negra é o direito ao acesso de qualidade dentro do Sistema Único de Saúde“.
Recentemente, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, assinaram um acordo para adesão à campanha “Igualdade Racial é Pra Valer”. O acordo prevê o enfrentamento ao racismo institucional no SUS.
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