Informações para Profissionais da Área de Saúde e leigos em geral.
Os modernos aviões comerciais são pressurizados e muito seguros, e, na maioria dos casos, razoavelmente confortáveis.
No entanto, todos os voos de curta, média ou longa distância podem causar aos passageiros algum nível de estresse e a alteração nos níveis da pressão parcial de oxigênio nos tecidos pode desencadear mudanças de "transmissões químicas" inter e intracelulares ocasionando "pioras" numa dor, por exemplo...ou simplesmente por efeito mecânico causando dor de ouvido e assim por diante.
Dentro da aeronave a principal diferença existente entre o ambiente da aeronave para o ambiente do solo é referente à pressurização.
Ao contrário da crença popular, as aeronaves modernas são não pressurizadas ao nível do mar, deste modo à altitude da cabine durante o voo fica entre 1.524 metros e 2.438 metros (5000 e 8000 pés), isto resulta em redução barométrica, que acarreta algumas adaptações no organismo humano, imperceptíveis para os indivíduos saudáveis, tais como:
A pressão arterial de oxigênio diminui em media de 98 mmHg para 55 mmHg, na prática significa uma diminuição em torno de 4% na saturação periférica do oxigênio-SO2 %;
Ocorre dilatação dos gases durante a exposição do organismo humano nesta altitude, em torno de duas vezes no seu volume;
Baixa umidade, em torno de 10-20%.
Embora para a grande maioria dos viajantes saudáveis, as adaptações que ocorrem no organismo humano sejam imperceptíveis, estas podem desencadear descompensações para os portadores de doença coronariana, pulmonar, vascular cerebral, e em pacientes anêmicos.
O guia a seguir descreve o tempo mínimo que é aconselhável para viajar após alguns tratamentos mais frequentes:
Esta lista não é definitiva e a empresa aérea avaliará cada caso individualmente, de acordo com o médico e, as circunstâncias.
Em caso de duvida, seja cuidadoso, se existir cirurgia recente ou doença grave é aconselhável não viajar até que tenha autorização médica.
Consulte seu médico, peça maiores informações ao setor de saúde da cia aérea, e em todos os casos tenha uma boa viagem !
Créditos: Instrutora Aidee A. S. Romero
Dentro da aeronave a principal diferença existente entre o ambiente da aeronave para o ambiente do solo é referente à pressurização.
Ao contrário da crença popular, as aeronaves modernas são não pressurizadas ao nível do mar, deste modo à altitude da cabine durante o voo fica entre 1.524 metros e 2.438 metros (5000 e 8000 pés), isto resulta em redução barométrica, que acarreta algumas adaptações no organismo humano, imperceptíveis para os indivíduos saudáveis, tais como:
A pressão arterial de oxigênio diminui em media de 98 mmHg para 55 mmHg, na prática significa uma diminuição em torno de 4% na saturação periférica do oxigênio-SO2 %;
Ocorre dilatação dos gases durante a exposição do organismo humano nesta altitude, em torno de duas vezes no seu volume;
Baixa umidade, em torno de 10-20%.
Embora para a grande maioria dos viajantes saudáveis, as adaptações que ocorrem no organismo humano sejam imperceptíveis, estas podem desencadear descompensações para os portadores de doença coronariana, pulmonar, vascular cerebral, e em pacientes anêmicos.
O guia a seguir descreve o tempo mínimo que é aconselhável para viajar após alguns tratamentos mais frequentes:
- Cirurgias Abertas de tórax, abdome ou crânio: 10 dias
- Catarata cirurgias a laser - na córnea: 1 dia
- Cirurgias oftalmológicas onde houve introdução de gás no olho ou houve descolamento de retina: 6 dias (pois o ar retido nas cavidades expande durante o voo).
- Amidalectomia: 6 dias
- Apendicectomia ou cirurgia abdominal fechada: 4 dias
- Laparoscopias: 2 dias
- Angioplastia - Se o procedimento é simples e não existe nenhum sintoma: 3 a 5 dias
- Cirurgia cardíaca: Se você se sentir bem o suficiente e realmente precisar voar, você pode viajar depois de 10 dias, porém é preferível esperar de 4 a 6 semanas.
- Ataque cardíaco: não devem voar
- Crise Hipertensiva: 1 dia após estabilização.
- Asma estável: esse não é geralmente um problema, leve seu medicamento com você.
- Bronquite crônica, enfisema ou outras formas de doença pulmonar obstrutiva crônica: Se você pode andar (sem oxigênio suplementar) por (50 metros) sem ficar ofegante, você pode voar.
- Pneumotórax: tem que ser totalmente resolvido, pelo menos, uma semana antes de voar.
- Diante de qualquer infecção o voo é contra-indicado.
- Derrame cerebral: desde que os sintomas estejam estáveis: 10 dias.
- Epilepsia: após 2 dias desde a ultima crise.
- Ouvido ou sinusite: durante infecção não deve voar.
- Fraturas: com presença de gesso, após 48 horas do gesso instalado.
Esta lista não é definitiva e a empresa aérea avaliará cada caso individualmente, de acordo com o médico e, as circunstâncias.
Em caso de duvida, seja cuidadoso, se existir cirurgia recente ou doença grave é aconselhável não viajar até que tenha autorização médica.
Consulte seu médico, peça maiores informações ao setor de saúde da cia aérea, e em todos os casos tenha uma boa viagem !
Créditos: Instrutora Aidee A. S. Romero
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